Neste domingo, comemoram-se dois anos desde o falecimento de Pelé, considerado o maior craque da história do futebol. Para muitos brasileiros, Edson Arantes do Nascimento foi muito mais do que um jogador de futebol, representando momentos emblemáticos de felicidade. Por conta disso, o ex-jogador era frequentemente convidado para eventos diversos, inclusive na Fórmula 1.
O Rei do Futebol marcou presença em algumas edições do GP do Brasil, que já foi sediado em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, e há muitos anos acontece no Circuito de Interlagos, em São Paulo. Em 2002, Pelé foi convidado para uma missão especial durante a corrida: agitar a bandeira quadriculada no final da prova, uma honra reservada para grandes personalidades dos países hospedeiros das corridas.
O evento ocorreu em 31 de março e contou com três pilotos brasileiros na pista: Felipe Massa, Rubens Barrichello e Enrique Bernoldi. Infelizmente, nenhum deles completou a corrida, todos tiveram seus carros retirados da pista. No entanto, nem isso pôde ofuscar a atmosfera festiva que sempre envolve o GP de São Paulo. Naquele ano, o heptacampeão mundial Michael Schumacher sagrou-se vitorioso.
Porém, durante a corrida, a Ferrari de Schumacher abriu uma grande vantagem sobre os demais competidores. No momento em que o alemão estava prestes a finalizar a última volta, Takuma Sato, que terminou em nono lugar, ainda percorria o Circuito de Interlagos. Em meio à euforia e confusão, Pelé decidiu agitar a bandeira quadriculada como se o piloto japonês fosse o vencedor da prova.
Na realidade, Michael Schumacher cruzou a linha de chegada em primeiro, seguido por seu irmão Ralf. O pódio foi completado por David Coulthard. Contudo, a divertida confusão protagonizada pelo Rei do Futebol se tornou parte da história da Fórmula 1. Após o incidente, com bom humor, Pelé brincou que os carros passavam tão rapidamente que mal conseguia distingui-los uns dos outros.